segunda-feira, 12 de novembro de 2007

9ª Dired realiza Seminário de Educação Inclusiva

Pensando na democratização do ensino e na inclusão educacional, a 9ª Dired, desenvolve mensalmente, desde de 2001, o GEAA(Grupo de Estudo Aprendendo a Aprender), um programa de capacitação e apoio pedagógico e psicológico para professores que trabalham com alunos especiais.

Nesta quarta-feira(07/11), a 9ª Regional realizou, no CIAC(Centro de Integração de Ação Comunitária), o V Seminário da Educação Inclusiva do Seridó, com a participação de educadores de nove cidades do Seridó. O encontro teve a presença de Joiran Medeiros, Sub-coordenador de Ensino Especial, da Secretaria Estadual de Educação; Edilma Dantas, Diretora da 9ª Regional; Walter Antero, Presidente do Conselho Municipal de Pessoas com deficiências, além das educandas Ivanilda Augusta e Marizinha, essa última, diretora da escola Tristão de Barros, referência em educação inclusiva no Estado.


Para a professora Ivanilda, todo dia é tempo de aprender. “Nós temos que ter humildade de se reciclar, para podemos oferecer um ensino de qualidade para essas pessoas”. Marizinha, uma das mais antigas engajada na inclusão educacional, lembra que toda pessoa tem capacidade e muito a ensinar também: “São seres humanos como nós, não é porque tem uma deficiência que serão excluídos, eles tem cabeças para pensar e coração para amar e tem que ter oportunidades também”, lembra.

O GEAA também realiza palestra, viagem de estudos, troca de experiências em sala de aula e tem o acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais. Para Walter Antero, Currais Novos já é referência para o país, na questão da educação inclusiva, e qualquer mobilização ou ação neste sentido é bem vindo. “Esse grupo de estudo é um avanço”, disse.


Jorian reconheceu de público o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Regional. “A 9ª Dired vem se destacando na educação inclusiva, um exemplo foi a entrega das matrículas antecipadas, a gente sabe do empenho de Edilma na busca da educação inclusiva", falou.


Segundo Edilma Dantas, entre os avanços práticos após o início do GEAA, estão uma compreensão melhor dos professores em relação aos alunos especiais, o que reflete em outros ambientes: “A relação com a família melhorou muito, acho que o resultado atendeu todos os lados, e eles merecem”, concluiu.


De acordo com dados da 9ª Dired, só nas 12 cidades que compõe a Regional existem quase 400 alunos especiais.

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